SC Tomar nos 1/4 final da Taça CERS
- sctomar
- 15 de jan. de 2018
- 2 min de leitura
SC Tomar – Hockey Valdagno 3-1 (após GP)
Foi preciso chegar às grandes penalidades para se conhecer o vencedor desta eliminatória, com o SC Toma r a ser mais eficaz e seguir em frente na prova, num jogo intenso, imprevisível e que teve o vencedor justo. O SC Tomar fazia história perante um Municipal “Cidade de Tomar” praticamente lotado (talvez a maior assistência de HP neste Pavilhão) com o público a vibrar intensamente com o momento histórico que esta jovem equipa estava a viver. Primeira parte de equilíbrio, com as equipas a respeitarem-se mas acima de tudo a ter muitos cuidados defensivos para não serem surpreendidas. Ao intervalo justificava-se o nulo, embora fosse o SC Tomar a ter algum domínio em algumas fases do jogo. Veio a segunda parte e a toada manteve-se. Mas com o decorrer dos minutos a equipa nabantina assumiu o risco e empurrou a formação transalpina para o seu meio rinque, mas sem conseguir ludibriar o experiente guardião italiano Cunegatti. Mais posse de bola mais oportunidades, mas os italianos fechavam-se bem, defendiam junto à sua área dificultando e muito as movimentações ofensivas dos leões. A equipa do Valdagno procurava sim era incursões rápidas à baliza leonina tentando apanhar de surpresa a defensiva tomarense. Ultimos minutos de grande frisson com a bola a rondar perigosamente as duas balizas mas a teimar em não entrar. A 14 segundos do final do tempo regulamentar, é assinalada a 15.ª falta do Valdagno. Suspense, podia ser ali o desenrolar do nó, mas Hernâni Diniz não consegue desfeitear o guardião italiano. Com o nulo a manter-se no final do tempo regulamentar teve que se recorrer ao prolongamento e aí ficou evidente que a equipa transalpina apenas suspirava pelas grandes penalidades, dando a iniciativa de jogo ao SC Tomar procurando surpreender a defesa da casa em raids curtos e onde Tataranni era quase sempre o mais perigoso. E a poucos segundos do final do prolongamento foi mesmo deste experiente jogador a jogada mais perigosa com a bola a bater violentamente no ferro da baliza leonina. Vieram então as grandes penalidades e aí a equipa lusa foi mais eficaz. Não só na marcação das bolas paradas como também pela grande exibição de Diogo Alves, que à sua conta apenas não “parou” uma das penalidades marcadas pelos italianos (e mesmo essa a fugir entre luvas e a entrar quase em camara lenta). Foi a explosão no Pavilhão, num jogo onde a equipa tomarense pelo que fez ao longo da partida justificou a passagem aos quartos de final da prova. Atitude, entrega, o sonho de querer estar na fase seguinte da Taça CERS, foram os catalisadores desta jovem formação tomarense, que como dissemos ao inicio da crónica, fez história, não só para o Clube como também para o hóquei ribatejano, sendo o primeiro Clube da Região a ter chegado tão longe numa prova europeia de Clubes.
Fonte/noticia : www.plurisports.com

Foto: Luís Ribeiro

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